VALE SAGRADO

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PARA NÓS, QUE ACREDITAMOS EM SONHOS,  NOS MISTÉRIOS,

NA MAGIA E NA EXISTÊNCIA DE SERES ENCANTADOS... 

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-----»» Silfos ou Sílfides
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SILFOS ou SÍLFIDES

 

 

É o nome dado a todos os Elementais que foram criados para serem os responsáveis pela evolução do ar, estático ou em movimento, estando presentes onde haja o menor sopro de vento, ou o maior dos furacões. Também estão presentes no ar vital: inalado, é o alento que sustenta a vida; expirado, acompanha as palavras nas poesias, canções e ensinamentos passados através dos seres humanos, bem como nos sons emitidos pelos animais.

São seres alados extremamente velozes, tão rápidos quanto o pensamento, e podem trazer mensagens dos Deuses. 

Seres etéreos de rara beleza, delicadeza e perfeição, além de terem valores e ética completamente diferentes da raça humana, os Silfos representam todo o poder do Elemento Ar e, por não sentirem ou pensarem como os humanos, são muitas vezes incompreendidos. A sua essência misteriosa os separa dos mortais, e é a verdadeira origem da curiosidade e inquietude que causam, pois são criaturas feitas da matéria prima original da vida.

 

 

Para os alquimistas, a condição “corpórea”” dos Silfos apresenta a mesma forma volátil do mercúrio, que é a representação terrena do verdadeiro estado mágico feérico: nem sólido, nem totalmente fluídico.

São criaturas transcendentais, com livre trânsito entre as dimensões e espaços, e representam a verdadeira liberdade espiritual, uma vez que são espíritos libertos das limitações da matéria.

Devido à sua grande beleza, podem assemelhar-se a anjos, sendo, muitas vezes, confundidos como tais. Suas vestes são leves e esvoaçantes, geralmente em cores suaves que podem ser modificadas à sua vontade, dependendo do ambiente e da energia do local onde se encontram.

 

 

Sua taxa vibratória é a mais alta entre os elementais. Desta forma, apesar de parecerem extremamente frágeis, eles não tem doenças, vivendo muito mais tempo do que os seres humanos, sendo comum atingirem mil anos de idade, sem contudo envelhecer jamais. Todos os seus sentidos são bem mais aguçados do que os nossos, por não sofrerem com a limitação da matéria da qual somos criados.

Sua capacidade intelectual é extremamente desenvolvida, e ao perceberem pessoas com boas intenções com relação à natureza, podem influenciar as mais sensíveis, aumentando ainda mais sua sensibilidade e imaginação. Onde há poetas, artistas e sonhadores, ali sempre estarão presentes, utilizando-se de seu profundo conhecimento, a fim de influenciá-los através da mente, ajudando-os em sua inspiração, acerca dos segredos e encantos da Natureza.

 

 

Nos proporcionam ajuda na conservação da nossa sanidade mental, estimulando a criatividade, elevando nossos pensamentos e desenvolvendo a inteligência, num perfeito equilíbrio entre as faculdades racionais e intuitivas, tornando possível a rapidez mental, a agilidade de ideias e a telepatia. Quando, por algum motivo, lembramos de alguém e dizemos: “Fulano deve estar pensando em mim.”, foram os Silfos os responsáveis pelo encontro destes pensamentos. Quando lembramos de alguma palavra que há muitos dias buscávamos, ou inesperadamente nos vem à mente a solução para algum de nossos problemas, aí estão os Silfos desempenhando o seu papel, intervindo em muitos momentos de nossa vida.

Acredita-se que as pessoas que apresentam ideias fantásticas ou inovadoras, os gênios com suas descobertas científicas, aqueles que se preocupam e mobilizam-se em prol dos animais e plantas, em certo momento foram influenciados pelos Silfos, uma vez que essa parceria e cooperação, ainda que invisível, trás benefícios a toda a Natureza.

Alguns estudiosos apontam as antigas Musas Gregas como Sílfides, que se aproximavam do subconsciente de poetas e artistas, durante o seu sono, inspirando-os.

 

 

Entretanto, por haverem adquirido grande conhecimento e sabedoria, não são fáceis de serem enganados e, quando um indivíduo conhece demais sobre a Natureza e se utiliza dela com a intenção de exercer o mal, eles mobilizam-se para castigá-lo, o que pode ocorrer de várias maneiras.

Apesar de não possuírem moradia, deslocando-se ininterruptamente, como nômades, encontram-se presentes em todos os lugares, interagindo constantemente com a inteligência do Universo.

Acredita-se que pessoas que possuem o coração puro e bondoso, que estejam em perfeita sintonia com a Natureza e com as Leis do Universo, além de haverem adquirido certos conhecimentos, são capazes de transpor a tênue linha que separa a nossa dimensão daquela onde vivem os Silfos, mas somente com a permissão deles. Todavia, esta é uma experiência que pode ser uma ida sem volta, pois o corpo físico permaneceria nesta dimensão.

 

 

Escolhem seus lugares sagrados em locais de difícil acesso e de grande concentração de energia, onde erguem seus Templos, tão imateriais quanto eles próprios. Nestes locais, onde se reúnem frequentemente, mantém conversação com os Deuses ali presentes, recebendo todo o tipo de orientação necessária para a proteção e manutenção da Natureza, em especial do Elemento pelo qual são responsáveis.

Nestes encontros, eles se permitem dançar em seus anéis feéricos, à luz da Lua, e acompanhados de suave melodia.

 

 

Muitos destes Templos tem a aparência de palácios feitos do mais puro cristal e, apesar da raridade com que isso ocorre, podem ser vistos aparecendo e desaparecendo momentaneamente por trás de nuvens de neblina, conhecidas como brumas. Isto ocorre devido ao perigo que há na contemplação destes palácios pelos seres humanos, pois há o risco de desfalecerem ou entrarem em um estado de êxtase paralisante, tal é a estonteante beleza e brilho ofuscante dos mesmos. Ao voltar do “choque”, estas pessoas não encontram palavras suficientes ou explicações convincentes para descrever o fenômeno visualizado, o que leva os demais interlocutores a crer que foram vítimas de alucinações.

 

 

Seu líder é um Gênio do Ar chamado Paralda, um silfo que vive na montanha mais alta da Terra, sendo através dele a invocação a qualquer Elemental do Ar.

 

Invocação dos Silvos

 

 

"Eu vos saúdo, Silfos,

Que constituís a representação do ar e dos ventos,

Portadores das mensagens para toda a terra,

Eu deposito em vós a minha imensa confiança,

Pois meus pensamentos são sempre positivos,

Voltados para o amor de todas as coisas existentes.

Fazei de mim a imagem do esplendor da Luz.

Fazei, deste pensamento, meu milagre!

Mestres do ar,

Eu vos saúdo, fraternalmente."

 

Os Silfos (ou Sílfides) subdividem-se em:

 

Fadas das Nuvens

 

Vivem na alturas das nuvens, e sua principal atividade é transferir luz para as plantas, utilizando-se das próprias nuvens para “filtrar” a luz do sol, reagrupando-as ou dispersando-as, quando e onde haja maior ou menor necessidade de luz e calor.

Por terem um temperamento alegre e excêntrico, utilizam-se de seu próprio voo para modelar as nuvens, dando-lhes formas diversas que podem ser observadas e identificadas por nós. Apesar de desempenharem essa tarefa ludicamente, trata-se realmente de uma de suas atribuições.

 

 

São as responsáveis pela purificação do ar e pela manutenção da pressão atmosférica, o que pode ser percebido nos ciclos de mudanças climáticas, fotossíntese e precipitação. Neste último caso, auxiliam as Ondinas em suas atribuições relacionadas às chuvas, distribuindo as nuvens conforme a necessidade.

Costumam vestir-se com tons que vão do azul ao branco para confundirem-se com o céu e as nuvens.


Fadas das Tempestades

 

 

Estas possuem grande energia e encontram-se sobre os picos das montanhas mais altas e nas florestas que as circundam, de onde só descem quando há ventos muito fortes. São responsáveis pela modelagem dos cristais de gelo e dos flocos de neve, formados devido às baixas temperaturas, e utilizam-se dos fortes ventos para espalhá-los.

 

 

Executam suas atribuições trabalhando em conjunto com as Ondinas e as Salamandras, uma vez que movimentam as nuvens de chuva mais carregadas (Elemento Água), chocando-as vez por outra, a fim de que se produza a sua descarga elétrica, que ocorre na forma dos raios (Elemental Fogo).

 

Fadas das Montanhas

 

 

São as que se encontram mais próximas a nós e, logicamente, as mais conhecidas. Seu habitat são as colinas, montanhas mais baixas, planícies e vales e, devido à maior proximidade, interessam-se muito por animais e pessoas, podendo agir como protetoras e guias dos mesmos.

Suas principais atribuições são ajudar os pássaros a elevarem-se no ar, principalmente os filhotes que estão aprendendo a voar; bem como transportar as sementes de plantas e flores de um lugar para o outro, exercendo um papel fundamental para a polinização.

 

 

Por serem naturalmente alegres, estão sempre por perto quando uma nova flor desabrocha, uma semente germina, ou quando nasce um filhote, qualquer que seja a espécie. É por este motivo que nos sentimos tão bem ao presenciarmos estes acontecimentos: sua alegria intensa e expontanea é contagiante, sendo transmitida para tudo que as cercam.

Muito embora sejam seres da natureza e gostem de permanecer em ambientes ao ar livre, também podem se sentir “convidadas” a frequentar locais onde haja beleza e sejam bem cuidados: fontes artificiais, altares com pedras e cristais, locais bem iluminados e brilhantes, jardins com muitas plantas e flores. Basta para isso que se sintam queridas e bem-vindas. Porém, se estes ambientes deixarem de ser visitados e apreciados, elas próprias perdem seu interesse e os abandonam também.

 

Características das Fadas em Geral

 

 

É praticamente impossível descrever a aparência das fadas, pois é mais comum perceber sua presença do que visualizá-las, uma vez que encontram-se em uma dimensão paralela à nossa. Elas aproximam-se de nós muito suavemente e, para notar sua presença, precisamos silenciar a mente e procurar “ouvir” a natureza. Elas se apresentam com um pequeno murmúrio, uma suave melodia, um leve sopro, ou em uma fragrância indescritivelmente perfumada.

Entretanto, devido à sua natureza etérea e fluídica, sua imagem pode ser moldada pela força do pensamento. Desta forma, para que nos sintamos mais à vontade com a sua “aparição”, costumam assumir com frequência a forma pré-concebida que delas já tenhamos, inclusive com relação ao seu tamanho, que pode variar, sendo, normalmente, menores do que os seres humanos.

 

 

Quando conseguimos vê-las, podemos observar que suas vestimentas parecem-se com sedas e musselines, leves e esvoaçantes, quase translúcidas, geralmente em cores suaves que podem ser modificadas à sua vontade, dependendo do ambiente e da energia do local onde se encontram. Ao voarem, dão-nos a impressão de que suas vestes estão se desfazendo, em vista do rastro de luminosidade que produzem em seu deslocamento.

Seus corpos são graciosamente esbeltos e muito femininos. Possuem mãos delicadas, pernas e braços alongados e pés pequeninos. Seus cabelos podem variar entre as mais diversas cores, sempre suaves, ou apresentar várias cores ao mesmo tempo, como um arco-íris. Podem apresentar-se utilizando véus, ou flores salpicadas nos cabelos. Também podem usar uma espécie de touca cônica, como a dos Magos e Duendes, ou utilizar-se de pequenas pétalas, na forma de chapéus.

 

 

As Fadas possuem suas varinhas mágicas, grandes concentradoras de energias, para ajudá-las a cumprirem suas tarefas e produzirem os fenômenos que fazem parte de suas atribuições.

Suas asas são como as das borboletas, coloridas e em formas diversas, porém praticamente transparentes.

Segundo alguns teósofos que aprofundam seus estudos nesse tema, a principal função das fadas é absorver PRANA (Energia vital que permeia todo o universo e é absorvida por todos os seres vivos, através do ar, seja pela respiração, fotossíntese etc.) e distribuindo-o em nosso plano físico.

 

A Dança das Fadas

 

 

Devido ao seu temperamento alegre, as fadas são fascinadas pelas boas músicas e por todos os sons agradáveis e delicados. Quando se reúnem, gostam de tocar instrumentos e de dançar, como forma de diversão. Os instrumentos mais utilizados são as flautas simples e dupla, a lira e a harpa, com os quais produzem sons de extrema harmonia e delicadeza, e melodias belíssimas de suaves acordes. Também se aproveitam dos sons produzidos pela própria natureza, como o murmúrio das águas, o crepitar do fogo, o zumbido dos insetos, o gorjeio dos pássaros e o som produzido pelo vento ao passar pelas folhas das árvores e plantas, para se entregar à sua dança hipnotizante.

Entretanto, nas noites de Lua Cheia, esses “bailes” tornam-se algo mais: toda a Natureza e seus sons as acompanham, produzindo uma sinfonia fantástica, de indescritível beleza. Nessas noites, elas dançam de mãos dadas, formando o “Círculo das Fadas” ou “Círculo da Vida”, onde os movimentos circulares remetem à primordial fiação dos “Fios da Vida” de todos os seres criados, que nos interligam ao Ser Supremo, e onde cada fio produzido representa uma existência, uma “vida” em qualquer dimensão existente. Este é um ritual realizado para que o mundo continue sempre em movimento e permaneça vivo, e acontece durante toda a noite, até o amanhecer. Esta dança em círculo produz uma poderosa magia, que evolui para uma aura sobrenatural, com o propósito de regenerar a energia da Terra (Gaya).

 

 

Durante esses rituais, a energia gerada é tão imensa, expandindo-se em sucessivas ondas vibratórias concêntricas, que se quebram as barreiras de tempo e espaço existentes entre as dimensões. Neste momento, a transposição desta barreira por um ser humano torna-se possível. Entretanto, caso isso ocorra, há riscos extremos em jogo, devido à deformação do tempo, uma vez que a contagem do mesmo é totalmente diferenciada entre as dimensões. Existem duas possibilidades de acontecimento: a pessoa jamais consegue retornar para esta dimensão, podendo até mesmo não querer, devido ao encantamento e sensação de liberdade encontrados, ou, caso retorne, podem haver-se passado dezenas e até mesmo centenas de anos neste nosso mundo, em contrapartida a apenas algumas horas vividas no Reino das Fadas.

 

Os Anéis de Fadas

 

 

Os círculos formados por cogumelos, difíceis de se encontrar na natureza, são chamados de “Anéis de Fadas” e são portais por onde elas atravessam para a nossa dimensão, ou seja, são elos de ligação entre os dois mundos: o humano e o das fadas.

Ao se encontrar um desses círculos, nos deparamos com as fadas, que nos observam todo o tempo, mesmo que não as possamos ver. Neste momento, podemos aproveitar a “boa sorte” que nos presenteou com essa descoberta, para fazer um pedido às fadas, que farão o possível para realizá-lo. Devemos nos dirigir a elas com palavras suaves e carinhosas, demonstrando amá-las e respeitá-las, e ter bondade e inocência no coração, não precisando utilizar a fala, uma vez que elas conseguem nos ver e ouvir além das barreiras físicas. Porém, muito cuidado com o seu pedido: elas sabem, melhor do que nós, a diferença entre o bem e o mal, e não se deixam enganar. Nada que seja contrário à natureza, ou leve ao sofrimento de qualquer outro ser existente, será atendido.

 

Benção das Fadas

 

 

"Que a benção das fadas esteja sobre você. Que você conheça somente amor, gentileza, compaixão e riqueza de coração. Quando você amar, que você seja também amado. Seja você magicamente abençoado."

(C.P.)

 

 

 

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